quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Licença de uso: você ler?

Que atire a primeira pedra aquele que nunca aceitou um licença de uso sem ler!

Sempre usamos a palavra "MEU" quando queremos falar sobre algum software que utilizamos:  meu facebook, meu Windows, meu ZapZap... porem eles NÃO SÃO NOSSOS, apenas temos a LICENÇA de usa-los. 

Só pra você sentir o drama!!!

 Concordou e não leu, sua alma você vendeu


A empresa Gamestation adicionou uma cláusula, uma brincadeira[sic] nada divertida: o usuário que concordasse com a licença estaria vendendo sua alma para a fabricante do game.

Ta achando que é só uma brincadeira de mal gosto?


A Electronic Frontier Foundation (EFF) alerta:  há inúmeras cláusulas que podem restringir a liberdade dos usuários ou diminuir a sua privacidade.

Veja o que você saberia se lesse as licenças

  1. Gmail ler,copia e guarda seus emails, e ganha BILHÕES com o uso dessas informações com aqueles anúncios irritantes :(  
  2. O Facebook pode usar seus post, áudios, fotos e videos como bem entender.
  3. O Twitter se apropria das suas fotos, isso mesmo, ao enviar pra eles você cede seus direitos autorais.
  4. O Opera impede você de acessas certos sites, inclusive ao clicar em "aceitar" permite ele redireciona-lo para outro site quando de na telha. 
  5. O Windows 8 tem direitos sobre todos os dados salvos no seu computador. (o meu vive fazendo backup, só não diz onde é armazena. Ah sim ele faz sem minha autorização :(.

É comum nessas licenças impedirem o usuário; 
  1. Estudar o código. 
  2. Reclamar do produto.
  3. Usar outro software similar.
  4. Deleta-lo por meios "não oficiais" (sacanagem!!!). Tenta desinstalar o Baidu :(
Achou pouco, veja como o Baixaki te sacaneia.
















segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Direitos autorias: o conhecimento pode ser privatizado?



Primeiro vamos compreender a lei dos direitos autorais, Lei 9610/98.

Seja a lista de coisas que só e permitido com a autorização do autor:
  1. Publicar.
  2. Transmitir ou emitir.
  3. Retransmitir.
  4. Distribuir/ Copiar: (Piratear)
  5. Usar a imagem do autor: filmar alguém na rua e utilizar na produção de um filme, se essa pessoa puder ser identificada é crime. 
  6. Editar, reproduzir, traduzir, distribuir, armazenar...

Percebeu como essa lista não estar sintonizada com a cibercultura?


O discurso instaurado para levar a cabo o projeto de sociedade que defende a propriedade intelectual é contraditório com as condições que são dadas pelas tecnologias digitais em rede, que têm, em suas próprias condições de funcionamento, a arquitetura de compartilhamento. (PRETTO; CORDEIRO; OLIVEIRA, 2013, p. 34) 

Quem ganha com os Direitos Autorais?


A apropriação da produção, circulação e consumo dos conteúdos culturais, nos dias de hoje, se dá de forma majoritária, privativamente, pelas corporações transnacionais, em uma sociedade em que o conhecimento e as produções intelectualmente elaboradas tornaram-se a principal estrutura do capital globalizado (PRETTO; CORDEIRO; OLIVEIRA, 2013, p. 24)


O que é preciso fazer? 

Democratizar tudo isso, diz Gilberto Gil


Na senda da ética de colaboração dos hackers, da filosofia do software livre e de código aberto, do acesso livre e das licenças abertas, apresentam-se perspectivas outras de atividades contra-hegemônicas de produção e compartilhamento de conteúdos e conhecimentos (PRETTO; CORDEIRO; OLIVEIRA, 2013, p. 24)

Ética de colaboração dos hackers 

Os hackers acreditam que compartilhar informação é um poderoso bem concreto e que seja um dever moral compartilhar a sua perícia escrevendo software livre e facilitando o acesso a informação e a recursos computacionais onde for possível.

A ética hacker é : uma atitude que possui em seu DNA um desejo íntimo de construir um mundo a partir de uma inteligência coletiva, a partir da colaboração entre as diferentes formas que as pessoas possuem de resolver seus problemas.

Filosofia do software livre e código aberto




Acesso livre e das licenças abertas

Um exemplo bacana é a Creative- Commons:

Licença Creative Commons


Onde a escola entra nesta historia?

Uma vez que:

"Nas escolas começam a surgir projetos pedagógicos que incorporam o uso de blogs, wikis e redes sociais para interconectar alunos e professores, e desse modo, favorecer a participação colaborativa e a interatividade, integrando funcionalidades e conteúdos. (SOUZA;AMARAL;SILVA;ARAUJO, 2012, p. 51-52)  

O educadores devem levar em conta que:

 Esses, também, podem-se constituir em importantes princípios para se pensar processos educacionais coerentes com o momento contemporâneo. Processos esses que busquem superar definitivamente a ideia de uma escola que forma apenas consumidores de produtos ou informações. Assim, ao se levar a filosofia hacker para o campo educa- cional, somam-se, também, as possibilidades trazidas pelo digital para a criação de um ecossistema pedagógico de aprendizagem e produção de culturas e conhecimentos, sempre com esse plural pleno. (PRETTO; CORDEIRO; OLIVEIRA, 2013, p. 36)




terça-feira, 4 de novembro de 2014

Características da (Ciber)Cultura


Vamos compreender um pouco mais sobre as características da cibercultura, tendo como fonte o livro Cibercultura(1999) de Pierre Levy.


1 - Velocidade
A rapidez/ fluidez, com que o conhecimento se renova.

2 - Crescimento da Informação
O crescimento exponencial de dados, a informação começa a ser largamente disponibilizada na rede e se torna cada vez mais presente no conidiano das pessoas.

3 - Amplia, exterioriza e modifica as funções cognitivas:
A tecnologia oferece elementos mediadores, criando outras formas de comunicação e pensamento

4 - Interconexão:
Capacidades dos computares se conectarem em redes, o que permite a troca de experiências e aprendizagem, interações que são a base do que Levy denomina por inteligencia coletiva ou inteligencia distribuída 

5 - Desconcentração do conhecimento:
A rede democratiza o acesso ao conhecimento e encuba  ideias e posicionamentos contrários  Levy (1999) chama esta descentração de universal sem totalidade que "...não totaliza mais pelo sentido, ele conecta pelo contato, pela interação geral..." (Lévy, 1999, p.119). Um outra forma de organização que admite a desordem, ao qual da-se o nome de rizoma ou organização rizomática, onde não é possível saber de onde veio













(Ciber)Cultura: As origens

Ela surge da interferência da tecnologias na sociedade ou o contrario?

A cibercultura é a cultura contemporânea, e para compreende-la, devemos refletir sobre as transformações culturais, cognitivas e tecnologias da relação do homem com a técnica.

Por isso "Não podemos compreender a cibercultura sem uma perspectiva histórica"(LEMOS, 2003, p. 2)


" a cibercultura [é] centrada agora na
transformação do mundo em dados binários para futura manipulação humana
(simulação, interatividade, genoma humano, engenharia genética, etc.)"(LEMOS, 2003, p.2)

E a educação não deve se abster desse processo!!!


Não é o desenvolvimento tecnológico que determina os caminhos, de forma irreversível, da vida social, tampouco a vida social determina os rumos da tecnologia. A cibercultura é resultado da apropriação da técnica do social, marcada pela convergência de diversos avanços tecnológicos, como a microeletrônica, a radiodifusão e a óptica, base estruturante para adventos tecnológicos que marcam a sociedade contemporânea, como o computador pessoal e a Internet.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Tecnologia na educação: uma boa ou uma furada?

A tecnologia pode ser discutida dentro dessa dicotomia?

Não devemos assumir uma postura pessimista ou otimista sobre a tecnologias, isso nos leva a cair em uma armadilha traiçoeira, que torna a analise rasa. Devemos buscar as  suas potencialidades e negatividades, buscando incrementar nossas aulas, com tecnologias contemporâneas, mas escapando do determinismo tecnológico.


As Tecnologias de Comunicação e Informação(TIC) criam espaços educacionais (BONILLA, 2002) 


Por onde começo?


O professor deve conhecer a cultura dos seus alunos. Pra isso, ele deve fuçar, pesquisar, se interessar pelas tecnologias. O educador deve estar atento a curiosidade dos seus alunos, e se questionar. Que tecnologias eles utilizam? Quais as mídias que eles utilizam? Como adequar o conteúdo a essas tecnologias?. 

e agora? 

como é que faz?

Isso significa saber tudo sobre as tecnologias? 


Não. O professor deve se tornar aprendiz, aprender junto com seus alunos, a trabalhar de forma colaborativa.

NÃO PODE TER MEDO DE EXPERIMENTAR!!!


O blog, por exemplo, pode ser uma forma de incrementar a sua  aula. :)

domingo, 2 de novembro de 2014

Sociedade Liquida

Hoje a sociedade é fútil, onde há a valorização do temporário, do consumismo e do comportamento de massa. Os valores foram derretidos para darem lugar à progressiva libertação da economia, a autonomia conquistada pelos indivíduos resulta em um Estado omisso, que não garante a segurança aos seus cidadãos.
O derretimento dos sólidos levou a progressiva libertação da economia de seus tradicionais embaraços políticos, etinos e culturais
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. 10pag
A omissão do Estado e a falta de certezas devida à constante mudança geram medo, da necessidade de auto-afirmação, os indivíduos buscam no consumo a sua identidade. Na luta por espaço e visibilidade os indivíduos praticam a exposição publica e a busca por amizades virtuais, onde as relações são intensas e não duradouras.
A tecnologia encurtou o espaço, tudo estar conectado, o que gera um grande fluxo de pessoas, bens, capital e informação. Há uma noção de comunidade global, onde o que acontece em um lado do globo interfere diretamente na vida de todos os indivíduos, independente de sua localização.
Todas essas mudanças radicais caracterizam uma profunda revolução cultural. Porem o que não se pode precisar em um mundo em constantes transformações é ate quando isso ira durar.

Em um mundo em constantes transformações, quais são as transformações que você busca?


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Fotografia revela espaços

REVELANDO


   vejo

revejo
       
velo

desvelo

  ando

revelo

                                                                                                                  
UFBA - CAMPUS ONDINA

  
UFBA - CAMPUS ONDINA
Pavilhão de Aulas da Federação  III